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Mostrando postagens de novembro, 2018

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JAGUNÇOS NO SESC POMPEIA

(do portal do SESC Pompeia) “Após um ano de apresentações em onze cidades brasileiras, tendo recebido mais de 30 mil pessoas, o espetáculo-instalação  Grande Sertão: Veredas,  volta a São Paulo, onde estreou em setembro de 2017.  A diretora Bia Lessa convida a plateia a um mergulho na epopeia narrada pelo jagunço Riobaldo (Caio Blat), que atravessa o sertão para combater seu maior inimigo, Hermógenes (José Maria Rodrigues), faz um pacto com o diabo e descobre seu amor por Diadorim (Luiza Lemmertz). Tratam-se de uma instalação, visitada e experimentada pelo público diariamente na Área de Convivência no Sesc Pompeia, e o espetáculo, encenado numa grande gaiola de andaimes. São 2 horas e 20 minutos de encenação dentro dessa estrutura, com o elenco em cena permanentemente, em que o público experimenta a dissolução das fronteiras entre início e fim do espetáculo; entre teatro, cinema e artes plásticas; entre literatura e encenação. Compõem o elenco Caio Blat, Luiza Lemmertz

CLUBE DA MALDADE

A conivência dos nossos senadores com os membros do Supremo neste momento difícil em que vive o país, demonstra a união dos maus, dos sem escrúpulos, contra a nação. Há muito sabemos que nossos senadores e os membros do Supremo Tribunal Federal estão ligados muito mais em seus interesses do que nos da nação, assim mesmo eles são capazes de nos surpreender ainda mais com o que são capazes de fazer. O que o presidente do Senado, Eunicio Oliveira, naturalmente em combinação com o Toffoli, presidente do Supremo, fizeram está semana com todos nós é de uma maldade inominável. O primeiro não foi reeleito e por isso deve estar com muita raiva, mas independente disso, demonstra ser uma pessoa malévola que na calada da noite, como qualquer criminoso que se presa, empurrar contra a nação já combalida, quase falida, com a previdência quebrada, com milhões de desempregados, com falências na saúde e na segurança pública, cujo horizonte se mostra turvo, mal definido, empurrar por

AS CIDADES E OS MENINOS

Quando eu era criança minha cidade tinha outros limites. A leste o fim do calçamento da Rua da Carreira. Quem correu tanto para que justificasse o nome? Ninguém nunca explicou. A oeste o final do calçamento da Rua da Cruz, para esta não precisava explicação porque lá estava o cruzeiro da igreja de São Sebastião. Ao norte o Sertãozinho, balneário e local de lazer da cidade, envolto por sua mata, e ao sul o rio Mamanguape que dá nome a cidade. Um adulto poderia atravessar de um extremo a outro em meia hora de caminhada, se muito. Para nós, crianças, era uma distância enorme, mas sentíamos-nos seguros nessa “cidadela”, os perigos estavam fora desses limites. Nas histórias que chegavam, como as do Gato, sujeito truculento, mistura de andarilho e mendigo, que diziam corria atrás das mulheres. No carro do Papa-figo, que carregava crianças para comer o fígado, que sempre achei vinha do Recife, não sei por quê. Não havia televisão e o rádio não era para crianças, mas dispúnhamos da