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Mostrando postagens de abril, 2019

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NEM CUBANOS, NEM BRASILEIROS

Com a saída abrupta dos médicos cubanos depois da eleição de Bolsonaro ano passado, deixando populações desassistidas por todo o país, e com a promessa do governo eleito, não só de repor essas vagas com médicos brasileiros, mas ainda de aproveitar os cubanos que quisessem permanecer no país, parecia que essas populações não ficariam sem médicos por muito tempo. Como sabemos, o governo tentou preencher as vagas, no entanto, mais de mil médicos contratados não apareceram para assumir seus postos, outros chegaram a ir, mas logo desistiram. Como se não soubessem o que iriam encontrar. Não sei se é piada, mas soube que alguns ao assinar o contrato e antes de assumir perguntaram se havia shopping na localidade. Deve ser piada, né? Os cubanos que aqui ficaram sequer foram contatados para assumir os postos onde haviam trabalhado. Isso depois de terem demonstrado suas aptidões, suas competências, e as comunidades permanecem desassistidas e esquecidas, mas aí vem às perguntas. -

FOGO, HISTÓRIA E SOCIEDADE

Visita a Notre-Dame em outubro de 1987. Foi triste ver nesta segunda o fogo lambendo a Notre-Dame de Paris, como foi muito triste ver o fogo consumindo o nosso Museu Nacional há sete meses. Guardadas as proporções é inevitável a comparação para nós, entre os 850 anos da dama francesa e os 200 e poucos anos do nosso museu, mas assim como no fogo da Notre-Dame, diversas relíquias de importância histórica para as Américas e mundial também foram consumidas pelo fogo no Museu Histórico. A comoção nacional foi muito dolorida para nós, e é agora para os parisienses, os europeus e para o mundo que perde parte desse patrimônio inestimável, mesmo que o prédio seja todo restaurado, porque algumas das peças consumidas no incêndio de agora, como no nosso, jamais serão reconstruídas, estão perdidas para sempre. As novas gerações só poderão vê-las através de fotos.   Mas aqui terminam as comparações. Enquanto os objetos recuperados na Notre-Dame serão levados para o Museu do Louvre,

ANTÔNIO BARROS E CECÉU

Você conhece a música "Homem com H", especialmente na voz de Ney Matogrosso? E "Bate Coração", pela Elba Ramalho? "Procurando tu", pelo Trio Nordestino?, “Forró número 1”, por Luiz Gonzaga e Gal Costa? "Estrela de Ouro”, "É proibido cochilar", “Brincadeira na fogueira”, “É madrugada”, “Forró do Poeirão”, “Naquele São João”, “Vamos pra ver”, “Forró do Xenhenhém”, “Por debaixo dos panos”, “Não lhe solto mais”, “Eu sou o estopim” etc etc?  Pois todos esses e mais aproximadamente 150 outros grandes sucessos fazem parte das mais de 700 músicas compostas por Antônio Barros inicialmente, depois em dupla com Cecéu, gravadas por dezenas de cantores e grupos de sucesso. Além dos já citados aparecem Jacson do Pandeiro, Fagner, Gilberto Gil, Marinês, Três do Nordeste, Forró Sacana, entre outros. As regravações já são mais de mil e eles continuam aí. Esse preâmbulo é só para informar que no próximo ano, em 11 de marco, o Antônio Barros, um