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Mostrando postagens de junho, 2018

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SEM ESPERANÇA NÃO HÁ ALEGRIA

Não sei como foi na vizinhança de vocês no momento em que Felipe Coutinho fez o gol do Brasil na Copa, mas, por aqui, pareceu que o gol fora da Suíça, porque não ouvi os gritos de alegria de sempre, nem estrondo de bombas, nem gritarias nas janelas, essas manifestações educadas de nossos torcedores. A não ser nos locais de concentração mostrados na Globo. Passei o restante da partida pensando não em mim que sempre fui torcedor moderado, mas nesses que veem a Seleção como a pátria de chuteiras , a vitória da Seleção como sua maior alegria, e fiquei sentido por eles mais do que por mim, tentando identificar dentre nossos problemas, quais os que mais tiram neste momento nosso entusiasmo, nossa alegria.   Não é desconfiança na seleção, como sabemos, ela está mais bem preparada que a de 2014.   O que nos faz tão desanimados nessa Copa, então?   Será o fantasma dos 7 a 1 da Copa passada, ou porque falta na corrida presidencial um nome que traga alguma espera...

GRANDE SERTÃO EM BELO HORIZONTE

  “Contar é muito, muito dificultoso” “Carece de ter coragem...” Belo Horizonte recebe a instalação/espetáculo Grande Sertão: Veredas , em três únicas apresentações. Transpor para o palco a maior obra literária brasileira do século XX foi missão da diretora teatral Bia Lessa ao decidir coisificar os universos contidos em Grande Sertão: Veredas , de João Guimarães Rosa, e as inúmeras possibilidades de análise do romance. A resposta será apresentada ao público mineiro, dias 22 e 23 de junho, no Palácio das Artes. O espetáculo, vencedor do Prêmio APCA 2017 na categoria Melhor Direção (Bia Lessa), do Prêmio Shell nas categorias Melhor Direção (Bia Lessa) e Melhor Ator (Caio Blat) e do Prêmio Bravo! 2018 na categoria Melhor Espetáculo de teatro, chegará a Belo Horizonte após temporadas de casas lotadas. No elenco estão Caio Blat, Luíza Lemmertz, Luísa Arraes, Leonardo Miggiorin, José Maria Rodrigues, Balbino de Paula, Daniel Passi, Elias de Castro, Lucas Oranmian e Clara ...

POR QUE O BRASIL DEU NO QUE DEU?

A Curvatura da Banana , o novo livro de Marcos Costa, é de leitura obrigatória para quem quer saber os porquês de nossos atrasos econômico, social e de cidadania. E porque não somos um povo, mas um ajuntamento que se digladia uns contra os outros e o governo contra todos, não apenas o governo Temer, mas todos que vieram antes dele, desde a colônia.