Aos amigos que sentiram minha ausência nessas sete semanas informo que
foi por uma boa causa. Além das viagens que fizemos com a peça "Grande
Sertão Veredas" nos primeiros quinze dias de setembro por Manaus (Festival Passo a Paço), Santos (Festival
Mirada) e Porto Alegre (Porto Alegre em Cena), emendamos em São Paulo com as filmagens de "Travessia", de Bia Lessa, transposição da peça para o cinema. As filmagens terminaram domingo passado, numa maratona digna de uma corrida pelo deserto.
Diferente da peça, algumas exigências de caracterização foram feitas, daí minha barba branca para o Medeiro Vaz ("o mais antigo, mais supro e mais sério") e para Hermógenes ("formado tigre e assassino").
Mirada) e Porto Alegre (Porto Alegre em Cena), emendamos em São Paulo com as filmagens de "Travessia", de Bia Lessa, transposição da peça para o cinema. As filmagens terminaram domingo passado, numa maratona digna de uma corrida pelo deserto.
Diferente da peça, algumas exigências de caracterização foram feitas, daí minha barba branca para o Medeiro Vaz ("o mais antigo, mais supro e mais sério") e para Hermógenes ("formado tigre e assassino").
Os atores foram os mesmos da peça com acréscimo de elenco de apoio, mais
ainda uma equipe de cinema extraordinária, gente talentosa e simpática, pessoal da
Produção, da Fotografia, da Arte e do Som, numa troca de experiências exemplar.
As cenas ficaram lindas, lembram quadros do italiano Caravaggio, Bia se
superou em sua criatividade trazendo a cada dia soluções cinematográficas
inusitadas para o que já fazíamos no teatro.
O filme será para o ano que vem, mas a peça continuará sua trajetória,
dessa vez numa boa temporada que irá de novembro próximo a fevereiro de 2019,
no SESC Pompeia, em São Paulo. Nas próximas semanas falarei dessa estreia.
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