Ontem foi o aniversário de nascimento de Ariano Suassuna, teria
feito 90 anos se estivesse entre nós, mas artista bom não morre, ele não só está
entre nós, como continuará por muito tempo irradiando sua força e nos confrontando
com sua arte, com sua capacidade criativa, como um dos artistas mais íntegros e
mais coerentes que este país já viu. Poucos brasileiros se igualam a sua
estatura, por isso nossas reverências agora e sempre. Reproduzo abaixo uma postagem
que fiz quando ele se foi:
Ariano não morreu,
encantou-se, porque as pessoas como ele não morrem. Continuará entre nós com
seus eternos personagens e suas aulas que, graças ao YouTube, continuarão matando nossa
saudade. Fica o consolo de saber que vivemos no mesmo tempo em que ele. Um
brasileiro que daqui a 500 anos ainda será lembrado e isso não é pouca coisa.
Três
de suas frases revelam o seu bom humor:
"O
otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista
esperançoso."
"A humanidade se divide em dois grupos, os que concordam comigo e os equivocados."
"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver."
"A humanidade se divide em dois grupos, os que concordam comigo e os equivocados."
"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver."
Foi por isso mesmo um homem que venceu seu tempo, que venceu
a morte. Onde ele estiver, melhor que não olhe aqui para baixo, para não se
acabrunhar com as coisas que nos acontecem neste momento, onde o "Brasil oficial"
se afasta anos luz do "Brasil real", expressões que ele descobriu em
Machado de Assis, outro brasileiro de qualidade, e repetia sempre.
Eterno Ariano!
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