Parece que estamos mesmo destinados a ser um pais
de terceiro mundo irremediavelmente. Fomos o país do futuro, mas o futuro
chegou e nos encontrou nesse imbróglio de baixa política, corrupção, luta
ideológica, com decisões do governo e do congresso que aprofundam o apartheid social
.
.
Estamos criando um país de castas, a reforma da
previdência é sintomática, temos a casta dos militares, a da justiça, e a dos outros
funcionários públicos, todas fora das draconianas regras das novas
aposentadorias, principalmente porque quem está em alguma delas pode até sofrer
alguma consequência, mas não será demitido em caso de uma crise grave como
agora, pode ficar sem receber. Isso faz uma diferença enorme em relação ao
conjunto da nação que paga as contas das mordomias, pessoas que são as primeiras
a sofrerem os reveses das crises, quem primeiro perde o emprego, que amargarão
o cumprimento das novas regras da aposentadoria se aposentando mais tarde.
Não vi nenhum sindicato, ou partido político,
combatendo as mordomias, brigam contra a reforma da previdência, que é uma
necessidade, mas não brigam por incluir todos na mesma reforma.
O futuro chegou com a calamidade pública de 60 mil mortes
violentas por ano, desses eventos apenas 1% dos infratores chega a ser condenado,
mas só cumprem 1/6 das penas, graças às vantagens que damos aos criminosos. Os
de colarinho branco, então, nem esquentavam o lugar, estamos vendo alguma
diferença na Lava-Jato.
Some-se a esse descalabro a legislação e a
burocracia a que se condena as empresas que geram os empregos e pagam os
impostos. Aqui não se computa a minoria amiga de cada governante naturalmente,
que ajuda a surrupiar a nação.
Onde o Supremo Tribunal Federal rasga a Carta Magna
para poder justificar a defesa de um senador, e nos impinge decisões que, em
muitos casos, parece sentenciar a favor do bandido, contra a sociedade.
O futuro nos trouxe a um país onde a
eleição para presidente é flagrantemente exposta como exemplo de corrupção e de
adulteração do jogo político, e o tribunal encarregado de dar lisura e
moralidade aos pleitos, se nega a analisar as provas e perdoa os crimes.
Onde um senador e o presidente são
flagrados em corrupção, e as forças políticas não os condena e arquitetam
perdão para os dois, diante dos olhos perplexos da nação.
Para onde iremos agora? Onde poderá
chegar um país que não pune seus criminosos, que não cumpre os contratos, que
aceita tratamento diferenciado para as pessoas, que oferece educação precária,
que não valoriza a cultura, não investe nos talentos, nem dá a devida
oportunidade aos empreendedores?
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