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CIL CORRÊA E 78 O MUSICAL

Uma grande alegria eu tive essa semana, fazia tempo que não via minha amiga Cil Corrêa, fui vê-la no espetáculo ‘78 musical’ e depois saímos para matar a saudade e colocar o papo em dia. Cil e Paulo Carvalho, seu marido, de saudosa memória, foram responsáveis por minha ida para Macaé nos anos 90, para fazer O Homem de Nazaré, a Via Sacra de Hoje, trabalho que fez história na cidade.

Fiz por oito anos, primeiro com eles e depois com Ricardo Meirelles, mas Cil foi a Maria que sempre pensei para  o espetáculo, no tom e na entrega que emocionava a todos, até eu que vinha de tantos carnavais sempre me emocionava. Nossa história vem de antes, desde Exercício no 1, de Bia Lessa, que nos levou a Espanha, e depois nós esticamos até Paris por dez dias, que ninguém é de ferro, mas isso é outra história.

A alegria do momento foi vê-la fazendo ‘78 musical’ que fica em cartaz ainda nesse próximo fim de semana no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes. Uma produção da cidade de Nova Friburgo, corajosa, com texto de David Massena e Direção de Bernardo Dugin, que sem  patrocínio leva ao palco cerca de três dezenas de atores e músicos, uma parafernália de som e luz, para contar a história de amor e desencontro entre Rita, uma bailarina de jazz, e Tom, um hippie de Lumiar, embalada por um bem escolhido roteiro musical que representa a história daqueles anos de repressão social e sonhos de liberdade.


Ver a Cil em cena com essa alegria, depois do baque que foi a perda prematura do querido amigo Paulo Carvalho, há três anos, nos deixam certos de que há saudade, mas que a vida é maior que todos nós. E a esperança de que em algum lugar nos reencontremos todos mais tarde para comemorar!

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