Vocês sabem que tem um meteoro em linha de colisão com a terra, né? Os cientistas dizem que não há perigo, que ele passará ao largo, mas a gente não deve confiar cegamente nos cientistas. Acabamos de saber que a gordura foi condenada pelos médicos desde a década de sessenta, porque três cientistas levaram uma grana para incriminá-la, a indústria alimentícia queria vender farináceos, biscoitos e muito açúcar, e assim o ovo, a carne e a manteiga foram condenados por mais de cinquenta anos.
A briga agora é contra os filtros solares, que desde
que apareceram e passaram a ser vendidos em larga escala, aumentou a incidência de câncer de pele. Contrariamente a proteção que prometem acontece o inverso.
Você compra um filtro com fator 100 pensando que estará mais protegido, mas o
que ele faz é retirar mais facilmente sua proteção natural. Dr. Lair Ribeiro acusa
que alguns têm em sua própria fórmula ingredientes cancerígenos e faz a
pergunta: onde há mais incidência de câncer de pele, entre os pescadores dos
mares do Ceará, ou entre os engravatados dos edifícios da Av. Paulista? Para
concluir que é neste grupo. Não estamos dizendo que é bom ficar o dia inteiro
no sol, mas tomar sol é legal e que você não precisa se besuntar de filtros
solares, porque eles tiram a sua proteção natural, que vem do sol, a vitamina D.
Nessa observação eu acredito porque ela não está querendo me vender nenhum
produto, é apenas o conselho de um médico pesquisador.
Mas voltando ao meteoro, tem gente torcendo para que
ele venha em linha reta sobre Brasília, direto na Praça dos Três Poderes. Outros
gostariam que tivesse descido nessa quarta sobre o TRF-4, no Rio Grande do Sul.
Outros querem que venha sobre a Vênus Platinada e toda “imprensa golpista”. Um
amigo meu gostaria que descesse sobre um boteco de Vila Isabel, que mudou de
dono e hoje o shop é o mais aguado da cidade.
Tudo isso é besteira, porque, na verdade, nossos
problemas não estão em Brasília, nem no TRF-4, nem na “imprensa golpista”, nem
no shop aguado, que tudo é apenas um reflexo do país. Vamos falar francamente. Nossos problemas estão em nós mesmos, na nossa maneira
de lidar com as coisas, na forma como nos relacionamos com os políticos e com
os governos. Fomos ensinados assim e nos acomodamos, todos queremos que o país
melhore, mas não aceitamos que para isso mexam em nosso queijo, podem mexer no
dos outros.
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