O homem, a
mulher, e seus desatinos. Criamos as superbactérias, destruímos a flora e a
fauna e sujamos os rios para produzir bebidas. Para chegarmos mais rápido aos
lugares entulhamos as ruas de automóveis que nos prendem em sérios engarrafamentos,
e não temos destino para o lixo das carcaças de milhões de automóveis que rodam
pelo planeta.
Estamos criando
um ambiente onde não vamos poder viver. Fazemos isso em nome do progresso e do
nosso conforto. O cientista Stephen Hawking fez o prognóstico de que até o
final deste século será preciso fugirmos para outro planeta se quisermos sobreviver
enquanto espécie.
Certamente só
uma minoria terá oportunidade de fugir, o grosso da manada terá seu fim por
aqui mesmo. Mas não foi por falta de aviso, há muito que se clama contra a destruição
do planeta em favor do progresso, mas entre a palavra e a ação há um hiato intransponível.
Ou você se
pergunta quando quer comprar uma nova TV, uma geladeira, uma máquina de lavar, um
automóvel, uma roupa, se precisa mesmo desses objetos, se não poderia continuar com o que tem por mais algum tempo?
Se soubesse que
para se produzir qualquer deles se destrói parte da natureza com os dejetos produzidos
na criação, você seria capaz de inibir seu consumo?
O mundo não é
tocado pela razão, a emoção é o que nos move, nossos desejos e emoções vão
criando os cenários onde queremos viver, mesmo sabendo que eles poderão nos tirar
o futuro. Já se disse que a nossa opção pela modernidade não foi a mais correta. Será
que tínhamos outra escolha?
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