Sob as vestes de época os atores vestiam jeans, a trilha
sonora ia de Johann Sebastian Bach até Asa
Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, na versão de Cussy de Almeida,
passando por Sagração da Primavera, de Stravinski, e outras mais. Jesus falava
em automóvel e autoestrada, a Pietà fazia
um paralelo de seu sofrimento com o de outras mães que perderam seus filhos nas
prisões deste mundo. Ao lado de João Batista, outros profetas, lavrador,
operário, estudante, mulher.
Essa mistura do jeito que entra no texto bíblico não causa
estranheza, antes, redimensionam os temas, os assuntos. Fomos felizes em todas
as questões que propusemos, mas tínhamos uma equipe aguerrida que fez com que tudo
desse certo, técnicos, artistas e não
artistas com vontade de dizer alguma coisa.
Saudade de todos, dos que já partiram e dos que estão por aí,
no te
atro, na arte, na vida. Não encontro nenhum que não tenha daqueles tempos recordações
felizes, afinal, éramos jovens, e estivemos todos lá, jovens, criativos, com
muito tesão pela vida.
Obrigado ao Homem de Nazaré pela inspiração, ao SESC do Rio
de Janeiro pela realização, aos técnicos e artistas que compuseram os vários
elencos, pela parceria, e a todos pela amizade e cumplicidade na arte e na
criação.
Viva Jesus! Viva o Teatro! Viva os amigos!
Fiz parte dessa história por muito anos só gratidao
ResponderExcluirMeus sinceros parabéns e tenho um grande orgulhoso de ter feito parte desse maravilhoso elenco!!!
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