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ARIANO SUASSUNA

Ontem foi o aniversário de nascimento de Ariano Suassuna, teria feito 90 anos se estivesse entre nós, mas artista bom não morre, ele não só está entre nós, como continuará por muito tempo irradiando sua força e nos confrontando com sua arte, com sua capacidade criativa, como um dos artistas mais íntegros e mais coerentes que este país já viu. Poucos brasileiros se igualam a sua estatura, por isso nossas reverências agora e sempre. Reproduzo abaixo uma postagem que fiz quando ele se foi: Ariano não morreu, encantou-se, porque as pessoas como ele não morrem. Continuará entre nós com seus eternos personagens e suas aulas que, graças ao YouTube, co ntinuarão matando nossa saudade. Fica o consolo de saber que vivemos no mesmo tempo em que ele. Um brasileiro que daqui a 500 anos ainda será lembrado e isso não é pouca coisa. Três de suas frases revelam o seu bom humor: "O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso." "A humanid

O FUTURO CHEGOU, E DAÍ?

Parece que estamos mesmo destinados a ser um pais de terceiro mundo irremediavelmente. Fomos o país do futuro, mas o futuro chegou e nos encontrou nesse imbróglio de baixa política, corrupção, luta ideológica, com decisões do governo e do congresso que aprofundam o apartheid social

O QUE O DINHEIRO NÃO PODE COMPRAR?

D inheiro compra até amor verdadeiro , disse Nelson Rodrigues, nosso maior dramaturgo, jornalista e frasista dos melhores, mas Nelson não era rico, falou sem conhecimento de causa, mesmo que tivesse perscrutado o mais recôndito de nossas almas e tivesse observado como poucos a vida social, mas ainda assim, não teve dinheiro para comprar tudo. Lembrei-me de sua frase depois de ler o que escreveu John D. Rockefeller, em 1909, este sim, o primeiro bilionário de verdade dos Estados Unidos, escreveu ele: a novidade de ser capaz de comprar o que quiser passa rápido, porque o que as pessoas mais procuram não pode ser comprado .

O MUNDO VAI ACABAR

S ó que não. Parece que o prognóstico do fim do mundo começa a ser questionado pelas melhores famílias, pior para os profetas do fim do mundo: políticos, religiosos, oportunistas do medo alheio. Trump confronta o mundo, sai da conferência do clima e tira o dinheiro das agências que controlam as informações sobre o aquecimento global e as catástrofes ambientais. A Europa diz que segue sem Trump. Mas nós, como ficamos, nós pobres mortais, perdidos nessas saraivadas de informações científicas, de cientistas agora acusados de manter o nosso medo como forma de manter seus próprios meios de vida? As revelações de que as calotas polares não vão derreter, ou melhor, que elas derretem, mas voltam a congelar, que a floresta amazônica está lá não para fazer chover, mas ao contrário, ela está porque chove, e assim será. Que os mares não vão subir, eles fluem e refluem ad aeternum, que a terra esquenta e esfria como sempre, que outras épocas foram mais quentes que a atual, e não havia o

A SAÍDA, ONDE FICA A SAÍDA?

E ssa é a pergunta que faz parte expressiva do nosso povo diante do quadro de angústia em que se vê metido. Se você não faz parte da minoria que se agarra ao projeto falido, incompetente e corrupto que há pouco saiu do poder, nem está do outro lado na minoria que sonha com o autoritarismo que vivemos no passado, você está no mar dos angustiados: desemprego, violência urbana, corrupção política, recessão.