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DA NEGLIGÊNCIA À IMPUNIDADE

Das coisas que li ultimamente, a mais sintética sobre o país foi o texto de Joaquim Ferreira dos Santos, em O Globo: “O país sem alvará para funcionar.” Vimos de tragédia em tragédia, esquecendo uma na dor da outra, sem que se punam os culpados, quer sejam naquelas provocadas pela irresponsabilidade dos gestores, no caso de empresas e instituições, ou mesmo naquelas naturais, quando a inercia dos gestores públicos deixam as comunidades a sua sorte.

O QUINTAL DE MINHA CASA

(Revivendo 2014) O alpendre da casa de minha mãe, casa onde nasci. Atrás o quintal onde cresci. Onde fui senhor de um reino de cajueiros, mangueiras, laranjeiras, jaqueiras, bananeiras, pitombeiras e de um pé de jamelão que a gente denominava oliveira. Onde fui mocinho e bandido. Zorro, Tarzan, Rock Lane, Durango Kid... Espadachim em luta contra o "pirata da perna de pau, do olho de vidro, da cara de mau...", como dizia a marchinha de carnaval que tanto gostava. Onde fui Beline da Seleção e Ribeiro, do Tabajara Esporte Clube, time local que há muito acabou, em cuja sede brinquei nas matinês de meus primeiros carnavais. Quintal onde tentei andar no arame como faziam os equilibristas dos circos que passavam pela cidade e me encantavam. Dos circos eu gostava mais da segunda parte, que apresentavam um drama, era a programação dos circos pavilhões. Eu gostava mesmo de ver os palhaços e na segunda parte "A louca do jardim", "A Canção de Bernadete&

SUCESSO NO POMPEIA

Como aconteceu em todas as cidades por onde passou a temporada de Grande Sertão: Veredas em São Paulo, no SESC Pompeia, segue com grande sucesso.  

JAGUNÇOS NO SESC POMPEIA

(do portal do SESC Pompeia) “Após um ano de apresentações em onze cidades brasileiras, tendo recebido mais de 30 mil pessoas, o espetáculo-instalação  Grande Sertão: Veredas,  volta a São Paulo, onde estreou em setembro de 2017.  A diretora Bia Lessa convida a plateia a um mergulho na epopeia narrada pelo jagunço Riobaldo (Caio Blat), que atravessa o sertão para combater seu maior inimigo, Hermógenes (José Maria Rodrigues), faz um pacto com o diabo e descobre seu amor por Diadorim (Luiza Lemmertz). Tratam-se de uma instalação, visitada e experimentada pelo público diariamente na Área de Convivência no Sesc Pompeia, e o espetáculo, encenado numa grande gaiola de andaimes. São 2 horas e 20 minutos de encenação dentro dessa estrutura, com o elenco em cena permanentemente, em que o público experimenta a dissolução das fronteiras entre início e fim do espetáculo; entre teatro, cinema e artes plásticas; entre literatura e encenação. Compõem o elenco Caio Blat, Luiza Lemmertz

CLUBE DA MALDADE

A conivência dos nossos senadores com os membros do Supremo neste momento difícil em que vive o país, demonstra a união dos maus, dos sem escrúpulos, contra a nação. Há muito sabemos que nossos senadores e os membros do Supremo Tribunal Federal estão ligados muito mais em seus interesses do que nos da nação, assim mesmo eles são capazes de nos surpreender ainda mais com o que são capazes de fazer. O que o presidente do Senado, Eunicio Oliveira, naturalmente em combinação com o Toffoli, presidente do Supremo, fizeram está semana com todos nós é de uma maldade inominável. O primeiro não foi reeleito e por isso deve estar com muita raiva, mas independente disso, demonstra ser uma pessoa malévola que na calada da noite, como qualquer criminoso que se presa, empurrar contra a nação já combalida, quase falida, com a previdência quebrada, com milhões de desempregados, com falências na saúde e na segurança pública, cujo horizonte se mostra turvo, mal definido, empurrar por

AS CIDADES E OS MENINOS

Quando eu era criança minha cidade tinha outros limites. A leste o fim do calçamento da Rua da Carreira. Quem correu tanto para que justificasse o nome? Ninguém nunca explicou. A oeste o final do calçamento da Rua da Cruz, para esta não precisava explicação porque lá estava o cruzeiro da igreja de São Sebastião. Ao norte o Sertãozinho, balneário e local de lazer da cidade, envolto por sua mata, e ao sul o rio Mamanguape que dá nome a cidade. Um adulto poderia atravessar de um extremo a outro em meia hora de caminhada, se muito. Para nós, crianças, era uma distância enorme, mas sentíamos-nos seguros nessa “cidadela”, os perigos estavam fora desses limites. Nas histórias que chegavam, como as do Gato, sujeito truculento, mistura de andarilho e mendigo, que diziam corria atrás das mulheres. No carro do Papa-figo, que carregava crianças para comer o fígado, que sempre achei vinha do Recife, não sei por quê. Não havia televisão e o rádio não era para crianças, mas dispúnhamos da

MINHA ARTE É MINHA ARMA!

Contra a barbárie, ou a manipulação, a arte! Meu partido é o da cultura, do teatro, do cinema, da dança, da música... Minhas palavras são como balas, na direção certa comovem, aglutinam, reagem e matam. Matam o ódio, o preconceito, a desesperança, a manipulação das ideias e o que é arbitrário. Sou Dom Quixote e Sancho Pança, sou Ulisses e Menelau, canto rap e assobio nosso Hino, o Nacional e o da Independência. O Brasil não tem dono, diz o senador eleito. Amém! Digo eu. Porque nem todos sabem disso. Alguns têm medo do voto desencabrestado, desembestado, escrachado, violento, outros do voto amestrado, alinhado. Meu medo é que firam de morte a democracia, mas acredito em nossas combalidas instituições e nos homens de bem, onde quer que estejam. Os tempos são outros. Os extremos me inquietam, mas não me tiram o sono, se eu tiver que ir, irei pra Pasárgada, onde sou amigo do rei e terei a mulher que quero na cama que escolherei. Nossas maltratadas instituições ainda são cap