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NEM CUBANOS, NEM BRASILEIROS

Com a saída abrupta dos médicos cubanos depois da eleição de Bolsonaro ano passado, deixando populações desassistidas por todo o país, e com a promessa do governo eleito, não só de repor essas vagas com médicos brasileiros, mas ainda de aproveitar os cubanos que quisessem permanecer no país, parecia que essas populações não ficariam sem médicos por muito tempo. Como sabemos, o governo tentou preencher as vagas, no entanto, mais de mil médicos contratados não apareceram para assumir seus postos, outros chegaram a ir, mas logo desistiram. Como se não soubessem o que iriam encontrar. Não sei se é piada, mas soube que alguns ao assinar o contrato e antes de assumir perguntaram se havia shopping na localidade. Deve ser piada, né? Os cubanos que aqui ficaram sequer foram contatados para assumir os postos onde haviam trabalhado. Isso depois de terem demonstrado suas aptidões, suas competências, e as comunidades permanecem desassistidas e esquecidas, mas aí vem às perguntas. -

FOGO, HISTÓRIA E SOCIEDADE

Visita a Notre-Dame em outubro de 1987. Foi triste ver nesta segunda o fogo lambendo a Notre-Dame de Paris, como foi muito triste ver o fogo consumindo o nosso Museu Nacional há sete meses. Guardadas as proporções é inevitável a comparação para nós, entre os 850 anos da dama francesa e os 200 e poucos anos do nosso museu, mas assim como no fogo da Notre-Dame, diversas relíquias de importância histórica para as Américas e mundial também foram consumidas pelo fogo no Museu Histórico. A comoção nacional foi muito dolorida para nós, e é agora para os parisienses, os europeus e para o mundo que perde parte desse patrimônio inestimável, mesmo que o prédio seja todo restaurado, porque algumas das peças consumidas no incêndio de agora, como no nosso, jamais serão reconstruídas, estão perdidas para sempre. As novas gerações só poderão vê-las através de fotos.   Mas aqui terminam as comparações. Enquanto os objetos recuperados na Notre-Dame serão levados para o Museu do Louvre,

ANTÔNIO BARROS E CECÉU

Você conhece a música "Homem com H", especialmente na voz de Ney Matogrosso? E "Bate Coração", pela Elba Ramalho? "Procurando tu", pelo Trio Nordestino?, “Forró número 1”, por Luiz Gonzaga e Gal Costa? "Estrela de Ouro”, "É proibido cochilar", “Brincadeira na fogueira”, “É madrugada”, “Forró do Poeirão”, “Naquele São João”, “Vamos pra ver”, “Forró do Xenhenhém”, “Por debaixo dos panos”, “Não lhe solto mais”, “Eu sou o estopim” etc etc?  Pois todos esses e mais aproximadamente 150 outros grandes sucessos fazem parte das mais de 700 músicas compostas por Antônio Barros inicialmente, depois em dupla com Cecéu, gravadas por dezenas de cantores e grupos de sucesso. Além dos já citados aparecem Jacson do Pandeiro, Fagner, Gilberto Gil, Marinês, Três do Nordeste, Forró Sacana, entre outros. As regravações já são mais de mil e eles continuam aí. Esse preâmbulo é só para informar que no próximo ano, em 11 de marco, o Antônio Barros, um

INFORMAÇÃO OU SENSACIONALISMO?

É informação ou sensacionalismo, o que vêm fazendo as TVs na cobertura do atentado à escola em Suzano? Diante da tristeza que acompanha a tragédia daqueles jovens e de suas famílias, que nos deixa à deriva tentando entender e explicar o inexplicável nos vimos estupefatos por permitir, mesmo involuntariamente, que coisas dessa natureza possam ocorrer em nosso meio. Bárbaros assassinos que fazem a humanidade descer tão baixo. Mas não precisava a TV nos lembrar, exaustivamente, da forma como todos os canais vêm fazendo, especialmente a Globo por ser a mais acessada. A repetição exaustiva das cenas de terror, a exposição dos nomes e das fisionomias dos tresloucados assassinos, e mais do que isso, de seus movimentos criminosos, parecem mais uma propaganda. Para as mentes doentias iguais a desses criminosos a exposição de seus atos, dessa maneira, serve de estímulo. Nesses casos os meios de comunicação, em especial a TV, deveriam se prender aos aspectos de bravura dos que sobrev

DA NEGLIGÊNCIA À IMPUNIDADE

Das coisas que li ultimamente, a mais sintética sobre o país foi o texto de Joaquim Ferreira dos Santos, em O Globo: “O país sem alvará para funcionar.” Vimos de tragédia em tragédia, esquecendo uma na dor da outra, sem que se punam os culpados, quer sejam naquelas provocadas pela irresponsabilidade dos gestores, no caso de empresas e instituições, ou mesmo naquelas naturais, quando a inercia dos gestores públicos deixam as comunidades a sua sorte.

O QUINTAL DE MINHA CASA

(Revivendo 2014) O alpendre da casa de minha mãe, casa onde nasci. Atrás o quintal onde cresci. Onde fui senhor de um reino de cajueiros, mangueiras, laranjeiras, jaqueiras, bananeiras, pitombeiras e de um pé de jamelão que a gente denominava oliveira. Onde fui mocinho e bandido. Zorro, Tarzan, Rock Lane, Durango Kid... Espadachim em luta contra o "pirata da perna de pau, do olho de vidro, da cara de mau...", como dizia a marchinha de carnaval que tanto gostava. Onde fui Beline da Seleção e Ribeiro, do Tabajara Esporte Clube, time local que há muito acabou, em cuja sede brinquei nas matinês de meus primeiros carnavais. Quintal onde tentei andar no arame como faziam os equilibristas dos circos que passavam pela cidade e me encantavam. Dos circos eu gostava mais da segunda parte, que apresentavam um drama, era a programação dos circos pavilhões. Eu gostava mesmo de ver os palhaços e na segunda parte "A louca do jardim", "A Canção de Bernadete&

SUCESSO NO POMPEIA

Como aconteceu em todas as cidades por onde passou a temporada de Grande Sertão: Veredas em São Paulo, no SESC Pompeia, segue com grande sucesso.