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OS TOLOS E OS ATOLADOS

Somos tolos quando acreditamos sem nunca desconfiar, sem exercitar o beneficio da dúvida que sempre protege os mais sensatos. Atolados são os que acreditam que a mentira sempre vence. Como diz o velho ditado ela tem pernas curtas, algumas mais curtas que as outras. Mas os mentirosos estão sempre na crista da onda, quer sejam religiosos, políticos, gurus ou maridos perfeitos. O momento atual tem nos dado exemplos de sobra sobre como nós, os tolos, protegemos aqueles que são ou serão atolados na próxima curva da história. O ex-ministro e os pastores do Ministério da Educação agora presos, estão nesta categoria, mas fizeram tudo em nome de Jesus, com o “Brasil acima de todos e Deus acima de tudo”. Pediram até quilo de ouro para liberar verbas do Ministério para as cidades. Mas tudo em nome do Senhor. "O patriotismo é o último refúgio do canalha", disse o conhecido literato inglês, Samuel Johnson, e podemos acrescentar que no nosso caso ele, o patriotismo, vem acompanhado de

E OS SERTANEJOS, HEIN?

  A guerra do governo contra a cultura e especialmente a Lei Rouanet, diante dos cachês milionários dos sertanejos que engrossam o coro do governo contra a Lei de Incentivo, mostrou mesmo o que sempre foi, uma grande farsa. Gritam eles contra a Rouanet enquanto estão levando o dinheiro público direto na veia, sem controle. Para os que não sabem o controle dos gastos na Lei Rouanet sempre foi extremamente rigoroso, você tem que apresentar nota para um alfinete que compre. Claro que não sou ingênuo de achar que não há corrupção em um ou outro grande projeto de milhões, mas corrupção é moeda corrente no Brasil. E os grandes corruptos encontram sempre defensores, são perdoados a toda hora, é o que vemos. Ver os sertanejos gritando contra a Rouanet como se fossem defensores do dinheiro público é um mal que fazem não apenas aos artistas, cuja maioria depende dos apoios e patrocínios para colocar os projetos na rua, mas a cultura como um todo e o desenvolvimento artístico e intelectual do

CULTURA DA VIOLÊNCIA

A cultura de violência instalada no país não é de hoje, mas nunca foi tão grave, desde a ditadura militar, passando pela corrupção dos últimos governos, especialmente no Rio de Janeiro, na promiscuidade entre políticos, milicianos e crime organizado, para domínio de territórios. Mas o que já era grave vem ultrapassando as barreiras do suportável à medida que vão se aproximando as eleições, que pelo andar da carruagem, serão muito difíceis. Essa percepção está nos detalhes do que vamos juntando, um pedaço aqui, outro acolá, e o cenário vai se formando. Um bombeiro atirar num atendente de lanchonete por discordar do atendimento não é um caso isolado, faz parte desse clima de violência, liberação de armas e empáfia da truculência. Ele se junta as mortes de inocentes provocadas por policiais ou bandidos nas comunidades, as atitudes do vereador que forja batida policial e invade hospitais públicos como se fosse justiceiro, passa pelo deputado criminoso que se recusa a receber intimaçã

SOBRE O ÓBVIO

É desolador ver pessoas à esquerda e à direita procurando justificativas para Putin fazer sua guerra insana, questões geopolíticas, quintal ideológico, principalmente reproduzindo as mentiras ditas pela besta humana. Putin é um ditador sanguinário que chegou ao poder pelo voto, sufocou a nascente democracia russa após a Glasnost e a Perestroika, do Gorbachov, assassinou seus opositores, e continua matando quem levanta a voz contra ele. Oprime seu povo e seus vizinhos. Este era o motivo para a Ucrânia querer distância da Rússia de Putin e se aproximar da OTAN. A guerra está mostrando que os ucranianos tinham razão. Putin só não contava com a resistência daquele povo, que está transformando a invasão em guerrilha urbana, onde Putin se atola cada dia mais à medida que os dias passam e ele não consegue subjugar o país.   Há nazistas na Ucrânia, do mesmo modo que há no Brasil, na Alemanha, nos EUA, e na própria Rússia, como nos outros países. Mas essa é a justificativa que o insano aleg

O MUNDO MUDOU

O mundo mudou e Putin não percebeu, nem seus apoiadores, admiradores, à esquerda e à direita, Xi Jinping, Maduro, Kim Jong-Un , Lukashenko , Bolsonaro, permanecem com a mentalidade de cinquenta anos atrás. A humanidade andou, mas esse povo ficou parado no tempo. Essa gente ainda não percebeu que não basta ter seis mil ogivas nucleares para invadir um país. As mentiras, as fakes news, não são frutos de nosso tempo, elas sempre existiram, só que agora ganharam com a internet uma proporção inusitada, pela facilidade de serem criadas e muito mais na possibilidade de serem propagadas, mas essa força avassaladora encontrou neste momento uma barreira de consciência global sem precedente. Não sei se o espanto com a Covid-19 nos ajudou nesse fenômeno, nessa união, mas a reação não só dos países, dos organismos de governo, mas das empresas e das pessoas, contra as mentiras da investida de Putin na Ucrânia, é sem precedente na história da humanidade, o que nos deixa esperançosos quanto a seu

A FACE DA BESTA HUMANA

    A besta humana deu enfim o ar de sua presença, ela que tem muitas faces vive sufocada pela dignidade e pelo bom senso. A invasão da Ucrânia pela Rússia de Vladimir Putin, não é somente um crime contra um país, uma nação independente, mas contra a humanidade. Alguém precisa mostrar os dentes para essa besta, mostrar que a humanidade não admite mais esse tipo de coisas, mesmo que saibamos que contar com a racionalidade e o bom senso da humanidade nem sempre é possível. Mas com todos os retrocessos, a humanidade tem caminhado, mesmo com dificuldade, para um lugar menos beligerante, onde as pessoas e os povos possam escolher livremente seus destinos. É nisso que acreditamos. Putin é um emissário da morte, é o "Dragão de sete cabeças", e os que concordam com ele também. Maduro, da Venezuela, e outros autocratas estão apoiando essa besta em seu ataque, porque é o mesmo que esses ditadores fazem com seus povos, oprimem dizendo que fazem em nome do povo, da paz, da segura

MUITO ESTRESSE NINGUÉM MERECE

O estresse diário é um dos incômodos mais perniciosos de nosso tempo e ataca as mais diversas pessoas não importa a idade, a classe social ou etnia, somos todos vítimas dele. Com a morte de um parente, ou de um amigo, atinge-se o grau máximo desse incômodo, a demissão do emprego deve vir logo atrás, principalmente neste momento de poucas oportunidades. A correria dos dias, com o excesso de informações e a natural exigência da economia por melhores resultados deixa todos os trabalhadores a flor da pele. Viver no Brasil e principalmente no Rio de Janeiro é motivo constante de muito estresse, basta assistirmos ao noticiário e vermos o que os políticos fazem com nossos impostos, é assalto na mão grande. Transporte público, violência policial e medo de ser assaltado na próxima esquina, ou vítima de bala perdida, são outros motivos para estresse, agravado se o sujeito for de cor ou pobre de marré de si . Tudo é mais difícil e mais estressante para os que mais precisam. Mas dentro de ca