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QUANDO O EMPREGO É O ATRASO

“Brasília - O projeto, de autoria do deputado Vicentinho (PT-SP), foi objeto de audiência pública realizada pela Comissão do Trabalho da Câmara na última quarta-feira (10).” “O projeto proíbe as empresas públicas e privadas, concessionárias de serviço de transporte coletivo, de atribuir ao motorista a função simultânea de cobrador de passagens. E remete a empresa infratora às sanções prescritas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Lei de Concessões.” “Rio - A Câmara Municipal aprovou, na tarde desta quinta-feira, o projeto de lei que proíbe a dupla função de motoristas de ônibus e garante a volta de cobradores aos coletivos.” Nossos deputados e vereadores deram mais uma demonstração de incompetência e populismo, modo

COMO DAR UM BASTA NESSA IMPUNIDADE?

Como sabemos, o país vive a maior crise de sua história, mas no Rio de Janeiro tudo acontece de forma mais aguda, nos salários atrasados dos servidores, na violência urbana, na corrupção desenfreada dos homens públicos, e finalmente na impunidade que livra três expoentes da corrupção da Assembleia Legislativa da prisão. Oportunidade que a presidente do STF, Dra. Carmem Lucia, nos deu este ano, certamente por achar que as nossas mazelas ainda eram poucas.

SE A GENTE LEMBRA SÓ POR LEMBRAR

A Cachoeira dos Avelinos, o rio onde havia a cachoeira..., lembro-me das muitas águas onde tomávamos banho, hoje tão seco que nos permite andar em seu leito por todo o tempo. Tudo era grande e mágico, longas eram as distâncias, a conversa dos adultos. As histórias que nos contavam antes de dormir nos falavam de outros tempos ainda mais remotos, de bois brabos, vaqueiros valentes, donzelas roubadas, pais déspotas, jovens aventureiros. A Comadre Fulozinha que perseguia o caçador que não deixava fumo para ela e afastava a caça, desnorteava o caçador ingrato e deixava-o perdido na mata.

CACHOEIRAS

Dois pés de limão gêmeos, um nasceu verde e o outro amarelo, coisas da  natureza, de sementes iguais plantas diferentes, e ainda querem que as pessoas que nascem de sementes tão diferentes sejam iguais, pensem da mesma forma, ou tenham os mesmos gostos.

SALVE 25 DE OUTUBRO!

Cento e sessenta e dois são os anos de emancipação de minha cidade que hoje pode festejar com altivez seu aniversário. Ontem foi feita uma bonita festa em frente ao Centro Cultural, antigo mercado público, para espantar o encosto ruim e o mau olhado. A cidade sofreu por décadas nas mãos de gestores incompetentes e descompromissados com a coisa pública, como para cumprir a lenda que se atribui a um frade negro que foi discriminado pela sociedade da época, segunda metade do Século XIX, que ao deixar a cidade, bateu as chinelas para limpar o pó e disse: “70 x 7”, eram os anos da praga.

“NÃO AMAR É SOFRER; AMAR É SOFRER MAIS!"

Um verso de Juca Mulato, do modernista Menotti del Picchia: "Não amar é sofrer, amar é sofrer mais!", foi lembrado pelas personagens de uma novela da Globo semana passada. As idas e vindas do amor apresentado na novela não é o cerne do poema citado, do amor impossível do mulato com a filha da patroa, mas se aplica ao caso.