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JORNALISMO E TEATRO A SERVIÇO DO BRASIL

A notícia da morte do jornalista Pedro Porfírio, me fez fazer uma viagem ao tempo que convivi com ele diariamente na Rua Lauro Muller.  Fui assistente de direção do Luiz Mendonça no infantil “Faça do Coelho, o Rei”, de sua autoria, depois fiquei sendo uma espécie de secretário, ajudando-o na produção da assessoria de imprensa que fazia para as companhias teatrais. Depois, quando ele foi diretor da Central Bloch de Fotonovelas, me levou para lá, onde escrevi cerca de sessenta argumentos e roteiros.

O BICHO

Aos trinta e seis anos descobri que não era Shakespeare, nem Molière, nem Brecht. Estava reduzido ao cocô do cavalo do bandido. Tudo que eu tinha feito não valia nada. Ninguém queria saber de minhas peças, nenhum editor queria editar meus livros e acabava de ser demitido do emprego no banco por falta de decoro público, depois que baixei as calças e mostrei o pau para uma cliente.

ESCADARIA SELARÓN

Fui testemunha ocular do trabalho de Jorge Selarón, artista chileno, na criação de sua principal obra. Minha editora funcionava na mesma rua, Joaquim Silva, por isso acompanhei toda sua criação. No início quando o via colocando azulejos coloridos no pé da velha escadaria que liga os bairros da Lapa e Santa Teresa, parecia uma alma boa somente, fazendo o trabalho que a prefeitura não fazia, mas sua alma era muito maior.

ONDE ESTÃO OS HONESTOS, OS BONS, OS JUSTOS?

A impressão que temos é que estamos metidos num pântano fétido e movediço onde nos afundamos cada vez que procuramos sair dele, que mal conseguimos colocar a cabeça para fora à procura do oxigênio que nos permita sobreviver, tamanho é o descalabro que vemos assolando nossas vidas. Motivos não faltam.   De juízes da mais alta corte, aos delinquentes mais contumazes, todos imbuídos do direito de cometer pecados e crimes.

NEM ESQUERDA, NEM DIREITA, MEU ESPÍRITO É DO NATAL!

Todo fim de ano nos vemos impelidos a fazer um balanço dos últimos doze meses, na esperança de que o próximo ano seja melhor, é natural. Nesse jogo de perdas e ganhos que enfrentamos todo ano, algumas pessoas, tomara que não seja a maioria, fazem a conta sempre pelo lado material, quanto ganhei e quanto perdi. Quando a perda emocional é muito grande conseguimos contabilizá-la, mas geralmente não levamos em consideração a não ser as coisas materiais, mesmo as menores.

A LAMA E O LODO

Oito mil torcedores invadiram na última quarta-feira o Maracanã colocando em risco a vida dos torcedores. O Maracanã no passado podia receber 150 mil pessoas porque a geral com preços mais acessíveis facilitava a presença dos menos afortunados. Hoje, com o estádio remodelado recebe menos de 80 mil espectadores com ingressos a preços para estádios europeus, roubando o lazer do pobre.   Setenta anos de cadeia a mais para o ex-governador Sérgio Cabral, por conta disso, seria pouco.

POR QUE APOIO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA?

Lembram-se da Grécia? Os Gregos também não acreditavam que o país fosse quebrar, mas foi o que se viu. Eles têm uma classe política semelhante a nossa: demagoga, corrupta e perdulária. A incompetência dessa gente é premeditada. Não pensam no país em longo prazo, no máximo no tempo de uma eleição para a outra. Lá cada grupo puxava a sardinha para seu lado, quem podia tinha mais privilégios, a legislação era feita para atender a camadas e a grupos específicos, nada era pensado de forma igualitária. Tudo que fazemos no Brasil.