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QUANTO VALE UMA VIDA HUMANA NO BRASIL?

A se verificar pelo atendimento na emergência do hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, vale muito pouco. Os filhos chegaram ao hospital com a mãe agonizando, as médicas de plantão, uma sentada mexendo no celular como nos revelou as imagens gravadas pelo filho da doente, esperava um papel de encaminhamento para atender. Não estava mexendo no WhatsApp, diz a médica, mas lendo sobre doenças. A senhora não recebeu atendimento e os filhos foram obrigados a levarem-na para uma UPA onde, depois de atendida, não resistiu, vindo há falecer poucas horas depois. Diante do absurdo da situação e do desrespeito não só com aquela família, mas com todos nós que pagamos os salários daqueles profissionais que estavam no plantão, nos sentimos tão chocados e agredidos como os membros daquela família. Mas aí vêm as perguntas: Por que aquela senhora não foi atendida? Por que uma média numa emergência precisa esperar atrás de uma mesa um papel que encaminhe os doentes? O que essa médica a

MEU PERSONAL TRAINER

Personagem: Medeiro Vaz Foto de Lorena Zschaber De repente me vi obrigado por necessidade profissional a ter um corpo ágil e forte. Precisava enfrentar como ator a maratona que é o espetáculo Grande Sertão: Veredas . Convoquei meu filho Henrique e em poucos meses me vejo seguro para enfrentar os ensaios e apresentações do visceral espetáculo. O resultado disso foi que... - Aumentei minha força. - Aumentei minha massa muscular . - Melhorei minhas condições cardiorrespiratórias. - Tenho mais disposição. - Melhorei minha flexibilidade. Treinador Henrique Monteiro - Reorientei minha dieta, porque não adianta você se esforçar tanto fisicamente, se não compensar o desgaste de suas energias com uma dieta que mantenha as necessidades de seu novo corpo, novo corpo sim, mesmo que isso não fique claro para quem veja. Aprendi até a ingerir whey. Agora não para mais.

SEM ESPERANÇA NÃO HÁ ALEGRIA

Não sei como foi na vizinhança de vocês no momento em que Felipe Coutinho fez o gol do Brasil na Copa, mas, por aqui, pareceu que o gol fora da Suíça, porque não ouvi os gritos de alegria de sempre, nem estrondo de bombas, nem gritarias nas janelas, essas manifestações educadas de nossos torcedores. A não ser nos locais de concentração mostrados na Globo. Passei o restante da partida pensando não em mim que sempre fui torcedor moderado, mas nesses que veem a Seleção como a pátria de chuteiras , a vitória da Seleção como sua maior alegria, e fiquei sentido por eles mais do que por mim, tentando identificar dentre nossos problemas, quais os que mais tiram neste momento nosso entusiasmo, nossa alegria.   Não é desconfiança na seleção, como sabemos, ela está mais bem preparada que a de 2014.   O que nos faz tão desanimados nessa Copa, então?   Será o fantasma dos 7 a 1 da Copa passada, ou porque falta na corrida presidencial um nome que traga alguma esperança de dias melhore

GRANDE SERTÃO EM BELO HORIZONTE

  “Contar é muito, muito dificultoso” “Carece de ter coragem...” Belo Horizonte recebe a instalação/espetáculo Grande Sertão: Veredas , em três únicas apresentações. Transpor para o palco a maior obra literária brasileira do século XX foi missão da diretora teatral Bia Lessa ao decidir coisificar os universos contidos em Grande Sertão: Veredas , de João Guimarães Rosa, e as inúmeras possibilidades de análise do romance. A resposta será apresentada ao público mineiro, dias 22 e 23 de junho, no Palácio das Artes. O espetáculo, vencedor do Prêmio APCA 2017 na categoria Melhor Direção (Bia Lessa), do Prêmio Shell nas categorias Melhor Direção (Bia Lessa) e Melhor Ator (Caio Blat) e do Prêmio Bravo! 2018 na categoria Melhor Espetáculo de teatro, chegará a Belo Horizonte após temporadas de casas lotadas. No elenco estão Caio Blat, Luíza Lemmertz, Luísa Arraes, Leonardo Miggiorin, José Maria Rodrigues, Balbino de Paula, Daniel Passi, Elias de Castro, Lucas Oranmian e Clara Less

POR QUE O BRASIL DEU NO QUE DEU?

A Curvatura da Banana , o novo livro de Marcos Costa, é de leitura obrigatória para quem quer saber os porquês de nossos atrasos econômico, social e de cidadania. E porque não somos um povo, mas um ajuntamento que se digladia uns contra os outros e o governo contra todos, não apenas o governo Temer, mas todos que vieram antes dele, desde a colônia.

30 ANOS DEPOIS

Trinta anos depois volto a trabalhar com Bia Lessa, desta vez na sua visceral adaptação do épico de Guimarães Rosa, Grande Sertão Veredas .

O QUE FIZEMOS NÓS?

O homem, a mulher, e seus desatinos. Criamos as superbactérias, destruímos a flora e a fauna e sujamos os rios para produzir bebidas. Para chegarmos mais rápido aos lugares entulhamos as ruas de automóveis que nos prendem em sérios engarrafamentos, e não temos destino para o lixo das carcaças de milhões de automóveis que rodam pelo planeta.