Pular para o conteúdo principal

Postagens

Total de visualizações de página

OS NOVOS TEMPOS

Enquanto o mundo fala do advento dos novos postos de trabalho, naquela que é conhecida como a quarta revolução industrial, que precisa de novos trabalhadores para trabalhos inteiramente novos, quando, pelo menos 50% das formas de trabalho que conhecemos desaparecerão nos próximos 20 anos. Mas outras formas serão criadas, coisas que sequer imaginamos farão parte do nosso dia a dia. O problema é que nós, brasileiros, corremos o risco de assistir esse trem do desenvolvimento passar ao largo sem termos as qualificações necessárias para ocupar um lugar nele, como perdemos as revoluções industriais anteriores. Porque nossos governantes nunca se preocuparam em nos dar uma educação adequada para esses tempos, nem se preocuparam em criar um ambiente que acolhesse os empreendedores. O aumento do número de vagas em universidades não quer dizer que temos universidades preparadas para nos dar as ferramentas necessárias para competir em pé de igualdade com as nações que com isso se preocuparam

QUEM É QUE VAI PAGAR?

Temos muitas coisas com que nos preocupar neste país esgarçado, mas a que mais nos entristece é ver a dicotomia que existe entre os poderes da nossa República e o povo, como se fossem de países diferentes, melhor, continentes diversos. Exemplo   recente está na proposta de aumento dos vencimentos de suas excelências estabelecida pelo STF. Num momento atribulado, dilacerado, como vivemos, assolado pela falta de recursos para saúde, para segurança, para educação, com as contas impagáveis, suas excelências acham que vivem num país de fartura e nos dão esse presente, mesmo sabendo que a partir do aumento de seus vencimentos outros virão atrás. Em nenhum momento pensaram naqueles, a maioria de nós, que não temos oportunidade de aumentar nossos próprios salários, e muitas vezes sequer encontramos quem pague por eles. Mas nós que pagamos os vencimentos de todos que dependem do dinheiro dos impostos, podemos perguntar: quem vai pagar por isso? Por uma justiça cara e falha? Que por

GRANDE SERTÃO: VEREDAS EM FORTALEZA

No próximo fim de semana o belo Teatro José de Alencar receberá nosso espetáculo Grande Sertão: Veredas , versão teatral de Bia Lessa do romance de João Guimarães Rosa . Devíamos ter iniciado nossa turnê nacional na última semana de maio exatamente por Fortaleza, mas a paralisação  dos caminhoneiros atrasou o início da excursão por cerca de trinta dias e mexeu na programação das cidades, por isso só agora chegaremos ao Ceará. A novidade é que faremos uma sessão a mais. Os amigos de Fortaleza podem contar não só com uma nova sessão, mas com a certeza que verão um belo espetáculo. Sucesso em todas as cidades por onde passou. Testemunhas são os públicos de B. Horizonte, Recife, Salvador e Brasília, estas cidades nos deram um público extraordinário, em torno de 20 mil espectadores que nos aplaudiu eufórico. O carinho que temos recebido não tem preço, é nossa carta de apresentação. Assim como fizemos nessas cidades, faremos igual para que o público de Fortaleza nos dê, da

QUANTO VALE UMA VIDA HUMANA NO BRASIL?

A se verificar pelo atendimento na emergência do hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, vale muito pouco. Os filhos chegaram ao hospital com a mãe agonizando, as médicas de plantão, uma sentada mexendo no celular como nos revelou as imagens gravadas pelo filho da doente, esperava um papel de encaminhamento para atender. Não estava mexendo no WhatsApp, diz a médica, mas lendo sobre doenças. A senhora não recebeu atendimento e os filhos foram obrigados a levarem-na para uma UPA onde, depois de atendida, não resistiu, vindo há falecer poucas horas depois. Diante do absurdo da situação e do desrespeito não só com aquela família, mas com todos nós que pagamos os salários daqueles profissionais que estavam no plantão, nos sentimos tão chocados e agredidos como os membros daquela família. Mas aí vêm as perguntas: Por que aquela senhora não foi atendida? Por que uma média numa emergência precisa esperar atrás de uma mesa um papel que encaminhe os doentes? O que essa médica a

MEU PERSONAL TRAINER

Personagem: Medeiro Vaz Foto de Lorena Zschaber De repente me vi obrigado por necessidade profissional a ter um corpo ágil e forte. Precisava enfrentar como ator a maratona que é o espetáculo Grande Sertão: Veredas . Convoquei meu filho Henrique e em poucos meses me vejo seguro para enfrentar os ensaios e apresentações do visceral espetáculo. O resultado disso foi que... - Aumentei minha força. - Aumentei minha massa muscular . - Melhorei minhas condições cardiorrespiratórias. - Tenho mais disposição. - Melhorei minha flexibilidade. Treinador Henrique Monteiro - Reorientei minha dieta, porque não adianta você se esforçar tanto fisicamente, se não compensar o desgaste de suas energias com uma dieta que mantenha as necessidades de seu novo corpo, novo corpo sim, mesmo que isso não fique claro para quem veja. Aprendi até a ingerir whey. Agora não para mais.

SEM ESPERANÇA NÃO HÁ ALEGRIA

Não sei como foi na vizinhança de vocês no momento em que Felipe Coutinho fez o gol do Brasil na Copa, mas, por aqui, pareceu que o gol fora da Suíça, porque não ouvi os gritos de alegria de sempre, nem estrondo de bombas, nem gritarias nas janelas, essas manifestações educadas de nossos torcedores. A não ser nos locais de concentração mostrados na Globo. Passei o restante da partida pensando não em mim que sempre fui torcedor moderado, mas nesses que veem a Seleção como a pátria de chuteiras , a vitória da Seleção como sua maior alegria, e fiquei sentido por eles mais do que por mim, tentando identificar dentre nossos problemas, quais os que mais tiram neste momento nosso entusiasmo, nossa alegria.   Não é desconfiança na seleção, como sabemos, ela está mais bem preparada que a de 2014.   O que nos faz tão desanimados nessa Copa, então?   Será o fantasma dos 7 a 1 da Copa passada, ou porque falta na corrida presidencial um nome que traga alguma esperança de dias melhore

GRANDE SERTÃO EM BELO HORIZONTE

  “Contar é muito, muito dificultoso” “Carece de ter coragem...” Belo Horizonte recebe a instalação/espetáculo Grande Sertão: Veredas , em três únicas apresentações. Transpor para o palco a maior obra literária brasileira do século XX foi missão da diretora teatral Bia Lessa ao decidir coisificar os universos contidos em Grande Sertão: Veredas , de João Guimarães Rosa, e as inúmeras possibilidades de análise do romance. A resposta será apresentada ao público mineiro, dias 22 e 23 de junho, no Palácio das Artes. O espetáculo, vencedor do Prêmio APCA 2017 na categoria Melhor Direção (Bia Lessa), do Prêmio Shell nas categorias Melhor Direção (Bia Lessa) e Melhor Ator (Caio Blat) e do Prêmio Bravo! 2018 na categoria Melhor Espetáculo de teatro, chegará a Belo Horizonte após temporadas de casas lotadas. No elenco estão Caio Blat, Luíza Lemmertz, Luísa Arraes, Leonardo Miggiorin, José Maria Rodrigues, Balbino de Paula, Daniel Passi, Elias de Castro, Lucas Oranmian e Clara Less