A leitura do romance A Peste , de Albert Camus, lançado em 1947, traz exemplos e ensinamentos significativos para nós. O livro é uma dessas obras que não envelhecem, nem saem de cena, e tornou-se mais urgente neste momento de pandemia que estamos vivendo, e não é por acaso. A história começa numa manhã de abril dos anos de 1940, o doutor Bernard Rieux sai do seu consultório e tropeça num rato morto. Este é o primeiro sinal do que vem a ser a epidemia de peste que em breve tomará conta da cidade de Orã, na Argélia. Forçada a quarentena, a cidade se torna um território irrespirável e os seus habitantes passam a viver momentos de muito sofrimento e loucura, mas também de muita compaixão. Uma história arrebatadora sobre o horror, a sobrevivência e a resiliência do ser humano. A população reage, indo da apatia à ação, e alguns, como o protagonista, se expõem ao risco para enfrentar a disseminação da doença. Mas há os aproveitadores, como o personagem que lucra com um mercado parale...
Blog de HUMOR, MEMÓRIA e OPINIÃO, não necessariamente nesta ordem. Mas não se iluda, a piada é requentada, a opinião é dos outros, e a memória... do que é mesmo que eu estava falando?